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  • Guarda Mirim de Votorantim: uma instituição que educou, formou e preparou jovens para o futuro.

    A iniciativa surgiu da preocupação do delegado Ennio Landulpho com a educação dos jovens. Ele reuniu representantes e líderes de diferentes segmentos locais e fundou a Guarda Mirim de Votorantim, em 30 de setembro de 1971. A primeira diretoria foi formada por Alfredo Metidieri como presidente, Mario Rosário Botessi como vice-presidente, Aquiles Saracura como 1º secretário, Laelso Rodrigues como 2º secretário, Ayr Pereira como 1º tesoureiro, Luiz Júlio Primo como 2º tesoureiro, Roque Dias Prestes como diretor de relações-públicas e um conselho consultivo presidido por Hélio Pataccine. O prefeito Luiz do Patrocino Fernandes foi escolhido como presidente de honra. Após o comendador Metidieri, assumiram a presidência Francisco Munhoz, Roque Dias Prestes, Edson Rodrigues, Lázaro de Góes Vieira e, por fim, Gentil Pereira Garcia, o sexto presidente. No início, alguns dos jovens guardas usavam apitos, que serviam para alertar e orientar no trânsito. A instituição também desempenhou um papel importante na agência dos correios, que tinha apenas um funcionário encarregado da entrega de correspondências em domicílio e enfrentava dificuldades para fazê-lo. A disposição dos jovens guardas em sair diariamente pelos bairros ajudou a resolver temporariamente o problema. Todos os sábados pela manhã, eles se reuniam na sede para assistir a palestras e orientações sobre a sua formação. Além disso, a Guarda Mirim ligava para os locais de trabalho para saber se eles estavam sendo diligentes e obedientes. No começo, a instituição não tinha sede própria e funcionava provisoriamente no parque infantil Helena Pereira de Moraes. Depois, ocupou uma sala do serviço de alto-falante na rua Sorocaba, depois no prédio que era usado pela Câmara na época e também em uma sala na rua Albertina Nascimento. Atualmente, funciona na rua Alfredo Maia, na sede inaugurada em 1 de agosto de 1987.

  • A obra que transformou Votorantim: Como Votorantim ganhou a maior unidade do Sesi no Estado em uma festa de quatro dias

    O Conjunto Educacional, Assistencial e Esportivo “José Ermírio de Moraes Filho” foi inaugurado em 4 de dezembro de 1987, em uma cerimônia que contou com a presença de autoridades e personalidades. As festividades continuaram por mais quatro dias, coincidindo com o aniversário de Votorantim, em 8 de dezembro. A obra, que beneficiou a cidade com uma estrutura de grande porte, foi fruto de uma parceria entre a Prefeitura, que doou uma área à Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), em março de 1980, o Grupo Votorantim, que forneceu o cimento e a cal necessários à construção, e o Sesi (Serviço Social da Indústria), que elaborou o projeto e executou a obra. O local era conhecido como a antiga Chácara dos Japoneses. Wilson Mansur, que trabalhou por 30 anos no Sesi, sendo o primeiro coordenador da unidade Votorantim e depois supervisor regional, relembra os preparativos para a inauguração. “Antes disso, em 1970, eu já tinha dado aulas na escola João Ferreira da Silva, em Santa Helena. Depois, pelo Sesi, voltei para cá em 1986, em uma fase de recrutamento de professores e funcionários, equipamento das salas poliesportivas e orientação dos 16 mil associados que já tínhamos antes de abrir para a comunidade” diz Mansur. A inauguração teve a presença do presidente da Fiesp, Mario Amato; do homenageado José Ermírio de Moraes Filho, prefeitos, deputados e outras autoridades. Após a cerimônia realizada em uma área aberta no Sesi, os convidados foram para o Salão Social, onde houve uma Sessão da Câmara, que concedeu o Título de Cidadão Votorantinense ao presidente Mario Amato. “Quando acabou a parte solene, tudo estava tranquilo, de repente soou uma sirene e o espaço se animou. Foi uma festa maravilhosa, com 600 atletas se distribuindo pelas quadras, salas, campos e piscinas, praticando todas as modalidades esportivas ao mesmo tempo. As autoridades aproveitaram para visitar as dependências e almoçaram na quadra do ginásio de esportes” recorda o professor Mansur. Naquele momento, estava inaugurada a maior unidade do Sesi no Estado e a segunda maior no Brasil. Com a abertura dos portões ao público, logo havia 21 mil associados entre titulares e dependentes e 2.600 alunos matriculados em atividades semanais de esportes e lazer. “A inauguração se prolongou por quatro dias, com apresentações de balonismo, aviões acrobáticos e paraquedistas duas vezes ao dia. Teve também o jogo entre a Seleção Paulista de Basquetebol Feminino e a Minercal, com a jogadora Hortencia, em um ginásio com capacidade para 2.200 pessoas, mas que lotou. O grande público também assistiu no campo de futebol a chegada do Papai Noel e aos shows de Mara Maravilha e Genghis Khan” destaca Mansur. Depois das comemorações, o espaço se tornou um ponto de referência para a comunidade votorantinense e atraiu muitos frequentadores de Sorocaba. O local oferecia vários atrativos, como um ginásio poliesportivo, um campo de futebol com arquibancada para 4 mil pessoas, duas quadras de tênis, cinco quadras externas, sendo uma de 36x50m para o handebol, salões para ginástica, ginástica olímpica, ballet, judô, entre outros espaços. Um dos locais mais procurados era a piscina semiolímpica de 25x18 metros e outras duas recreativas. “A movimentação e os resultados obtidos foram possíveis graças a uma equipe de professores e funcionários comprometidos e alunos envolvidos. Para conduzir tudo isso, era preciso a disposição de todos e muita criatividade” comenta Mansur, que se dedicava tanto às ações, que chegou a sair do trabalho, ir para casa e depois receber uma ligação dizendo que havia esquecido o filho na escola.

  • A escola municipal “Helena Pereira de Moraes”, mais conhecida como “Parcão"

    A escola municipal “Helena Pereira de Moraes”, mais conhecida como “Parcão”, é um marco histórico e educacional na região central de Votorantim. Ela foi fundada no final da década de 50, com o apoio da fábrica de tecidos Votorantim, e foi a primeira escola de muitos moradores da cidade. A primeira diretora da escola foi Marina Camargo Madureira, que conta como foi o início do projeto. “O Prefeito Gualberto Moreira me convidou para dirigir uma nova escola que seria construída no distrito de Votorantim e que teria um parque infantil. Eu aceitei o desafio com alegria”. Em 1956, ela se reuniu com o gerente Mathias Gianolla, da fábrica de tecidos, o Prefeito Gualberto, o Vereador Humberto Reale e o Padre Pieroni para discutir os detalhes. Marina se surpreendeu quando o Prefeito pediu que ela fizesse as matrículas dos alunos no dia 1º de setembro e os levasse para desfilar no dia 7, na rua São Bento, no centro de Sorocaba. Ela explicou as dificuldades, mas o Prefeito insistiu que ela contasse com a ajuda da fábrica e que fizesse o desfile. “Quando as pessoas souberam que teria um parque infantil e um desfile, muitas mães trouxeram seus filhos para se matricular. Nós medíamos as crianças, dávamos tecidos para as costureiras e anotávamos o número dos sapatos que a fábrica doaria” lembra Marina. No dia 7 de setembro de 1956, a escola desfilou pela primeira vez na cidade de Sorocaba. Em outras ocasiões, a escola também participou de desfiles, chegando a ganhar o 1º lugar entre as escolas. Isso foi muito divulgado pelo alto-falante do distrito de Votorantim e orgulhou a comunidade. “A fábrica sempre apoiava os desfiles, alugando ônibus, fornecendo bandeiras, instrumentos musicais e adereços, além de fazer as roupas dos alunos em uma seção de costura dentro da fábrica. Eu me tornei amiga do Gerente Mathias, que atendia aos meus pedidos com boa vontade” diz a Diretora. A escola foi inaugurada oficialmente com instalações modernas, em 4 de janeiro de 1959, com a presença da homenageada Helena Pereira de Moraes, filha do comendador Antônio Pereira Ignácio e esposa de José Ermírio de Moraes. Ela veio de São Paulo com o marido, os filhos e uma comitiva de amigos, além das autoridades, diretores e chefes das fábricas do distrito. Helena Pereira de Moraes gostou muito da escola, visitava frequentemente e fazia questão de entregar aos alunos os presentes de final de ano, com tecidos e brinquedos de qualidade escolhidos em um catálogo nacional. Em 1963, ano do plebiscito da emancipação, a escola fez um desfile saindo da escola e indo até a fábrica, passando pelos setores. As operárias têxteis ficaram felizes em ver seus filhos desfilando. Uma semana depois, a escola fez uma eleição simulada, dando papéis aos alunos para votarem sim ou não à emancipação. O sim venceu com folga e isso refletiu a vontade dos pais, que eram a favor do desmembramento, influenciados pelo que ouviam em casa. Marina Camargo Madureira recorda com carinho daquele tempo: “Eu tive muitos alunos que hoje são avôs e já têm netos grandes” diz orgulhosa, acrescentando que a escola valorizava seus espaços, com os menores se banhando no lago dentro da escola, os maiores na piscina ao lado e havia ainda um campo de futebol e uma quadra poliesportiva.

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